A Michelin, de origem francesa, tem atuação direta em 20 países (inclusive no Brasil) e conta com mais de 115.000 empregados. É a segunda maior fabricante de pneus do mundo (atrás apenas da Bridgestone). Estima-se que a marca Michelin valha atualmente cerca de US$ 3,4 bilhões.
No último dia 25/06, em Paris, a diretora jurídica da Michelin na França, a Dra. Anne-Valérie Vitte, foi agraciada com o “Prix de l’Innovation en Management Juridique” (prêmio de inovação em gestão jurídica).
Em termos bastante sucintos, a principal razão pela qual o prêmio foi concedido à Michelin consistiu na sua missão de tornar o seu departamento jurídico como centro de obtenção de lucros, e não de despesas. A idéia pode parecer óbvia, mas sua implementação não é das mais fáceis. E é aí onde está o desafio que foi superado pela Michelin.
Ao transformar o departamento jurídico em um centro de obtenção de lucros (sem enfraquecer as suas missões tradicionais), a Michelin ocupou-se de duas preocupações: a participar na criação de valor (o objetivo central da empresa); e b) projetar uma imagem positiva da função jurídica na organização (às vezes erroneamente percebida como obstáculo para a realização de negócios).
Para a obtenção deste prêmio, a Michelin submeteu o seu projeto a um juri composto de onze profissionais (dentre diretores jurídicos e pesquisadores), tendo concorrido com a Danone, a Atos, a Volkswagen, a Eau de Paris, a Orange, a Compuware e a EuroDisney.
@ferrazferreira
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