Pai rico, pai pobre: uma outra visão

Em certa passagem do livro “Pai Rico Pai Pobre – o que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro” (publicado no Brasil pela Editora Campus Elsevier), best seller de autoria de Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter, consta o seguinte: “(…) muitas pessoas precisam apenas aprender e dominar uma habilidade a mais e sua renda aumentará exponencialmente. Já mencionei que a inteligência financeira é uma sinergia entre contabilidade, investimento, marketing e direito. Combine essas quatro habilidades técnicas e ganhar dinheiro, com dinheiro, será mais fácil”.

Dois pontos iniciais: primeiro, o texto indicado é dirigido a pessoas que desejam aumentar sua renda ou ativos (ou, em outras palavras, ficar ricas), mas acredito que a essência da lição possa servir, também, às empresas de forma geral; e, segundo, não sei se se trata de uma fórmula de sucesso, mas, a julgar pelo currículo dos autores do livro e pelo fenômeno de vendas que ele foi (e ainda é), acredito que seja o caso de, no mínimo, considerá-la para alguma análise mais minunciosa.

Pois bem. Atendo-me à “habilidade técnica” consistente no “direito” como um das habilidades que levam à “inteligência financeira” e, portanto, à riqueza (ou ao acúmulo de ativos e renda), conclui-se o quão importante (ou fundamental) é a função do advogado corporativo para que as empresas possam alcançar a finalidade a que se destinam e a razão pela qual existem: a obtenção de lucro (de riqueza)!

Em outro post, tive a oportunidade de indicar a lição de outro mega investidor, Warren Buffett, quando ressaltou a importância dos advogados a fim de que possam “evitar problemas”.

Tudo isso para ressaltar a necessidade de uma permanente e vigilante assessoria jurídica, não apenas através dos advogados corporativos, mas, também, por meio de advogados terceirizados que possam complementar as atividades daqueles.

Importante considerar, igualmente, que os autores utilizam o termo “sinergia”, o que significa que as quatro habilidades devem estar entrelaçadas, unidas, uma a serviços da outra. E esta é bem (ou deveria ser) a realidade de uma empresa entre os seus departamentos ou setores especializados. Daí a necessidade de o departamento jurídico – com os seus advogados corporativos –, estar entrelaçado, unido e a serviço dos demais departamentos (e vice-versa). E este entrelaçamento e união somente ocorre (ao menos em sua plenitude) quando o corpo jurídico da empresa está na própria empresa, ou seja, quando a empresa detém um departamento jurídico que, ao fazer parte da própria organização, interage diretamente com os outros setores falando a mesma linguagem deles, todos tratando do mesmo core business.

@ferrazferreira
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